Base X

Autor: Yasmim  //  Categoria: Língua Portuguesa

 

Base X

Da acentuação das vogais tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas.

  1. As vogais i e u das palavras oxítonas e paroxítonas são acentuadas, se forem hiatos, se estiverem sozinhos na sílaba e se não forem precedidas de ditongo:

Exemplos:

Ciúmes
Egoísmo
Faísca
Faúlha

  1. As vogais i e u não levam acento quando não se separarem da consoante seguinte:

Exemplos:

Bainha
Moinha
Rainha

  1. Nos verbos terminados em ir e acompanhados de pronome, a vogal i será acentuada:

Exemplos:

Atraí-las
Possuí-las

  1. Nas paroxítonas, as vogais tônicas i e u precedidas de ditongo não são acentuadas:

Exemplos:

Baiuca
Boiuno

  1. As vogais tônicas i e u levam acento ao serem precedidas de ditongo, quando pertencerem às palavras oxítonas e quando estiverem em posição final ou seguidas de s:

Exemplos:

Piauí
Teiú
Teiús
Tuiuiú

  1. Os ditongos tônicos iu e ui não são acentuados quando precedidos de vogal:

Exemplos:

Distraiu
Instruiu

  1. A vogal tônica u não é acentuada nas sequências verbais gue, gui, que, qui nas formas rizotônicas*:

Exemplos:

Arguo (pronúncia: ár.guo)

Arguis (pronúncia: ár.guis)

Argui (pronúncia: ár.gui)

* Rizotônicas: Forma verbal em que a sílaba tônica recai sobre o radical. Ao invés, arrizotônica são as formas verbais em que a sílaba tônica recai fora do radical, nas desinências verbais (as flexões do verbo). 

Base XI

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Acentuação gráfica das palavras proparoxítonas

1) Levam acento agudo:

a) As palavras proparoxítonas, aquelas que têm a sílaba tônica (mais forte) na antepenúltima sílaba da palavra (um exemplo é a própria palavra [antepenúltima] –la [penúltima] –ba [última]); ou que apresentam na sílaba tônica as vogais abertas (com som mais aparente) grafadas: –a, -e, -i , -o, -u e ainda o ditongo oral começado com vogal aberta.

Exemplos:

árabe

cáustico

Cleópatra

esquálido

exército

hidráulico

líquido

míope

b) Palavras que obedecem as regras ditas acima e que terminam com ditongos crescentes (-ae, -eo, -ia, -ie, -io, -ua, -uo, etc.).

Exemplos:

álea

náusea

etéreo

níveo

enciclopédia

glória

barbárie

série

2) Levam acento circunflexo:

a) As proparoxítonas que têm na sílaba tônica uma vogal fechada (som mais grave) ou ditongo com a vogal básica (principal) fechada.

Exemplos:

trôpego

brêtema

cânfora

cômputo

dinâmico

lâmpada

lôstrego

lôbrego

sonâmbulo

plêiade

b) Palavras que têm na sílaba tônica vogal fechada, e terminam com ditongos crescentes.

Exemplos:

amêndoa

argênteo

côdea

Islândia

Mântua

serôdio

3) Levam acento agudo e circunflexo:

As palavras proparoxítonas, reais ou aparentes (terminam com ditongos crescentes), cujas vogais mais fortes grafadas -e ou -o estão no final da sílaba tônica e são seguidas de consoantes nasais (som parecido com ã ou õ) grafadas -m ou -n. Conforme o timbre na pronúncia da palavra ela é acentuada com acento circunflexo ou acento agudo.

Exemplos:

acadêmico

anatômico

cênico

cômodo

fenômeno

gênero

topônimo

Amazônia

Antônio

blasfêmia

fêmea

gêmeo

gênio

tênue

Base XII

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Do emprego do acento grave*

1) Emprega-se o acento grave:

a)      Na contração da preposição (a) com as formas femininas do artigo e do pronome demonstrativo a:

a + a = à

a + as = às

Exemplo:

Esta foi a conclusão à qual chegamos.

Você se refere à menina de vermelho?

b)      Na contração da preposição (a) com os demonstrativos aquele, aquela, aqueles e aquilo ou ainda da mesma preposição com os compostos aqueloutro e suas flexões:

àquele (s), àquela (s), àquilo (s), àqueloutro (s), àqueloutra (s).

Exemplo:

Refiro-me àquele livro.

Fonte: www.suapesquisa.com.br


* Para estudar todas as regras, busque sobre uso da crase em gramáticas.

Base XIII

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Da Supressão dos acentos

1) Quanto à eliminação dos acentos em palavras derivadas. Há duas exceções às regras antigas, que são:

a) Nos advérbios que terminam em -mente, que derivam de adjetivos com acento, os acentos são eliminados:

Exemplos:

Debilmente (de débil),

facilmente (de fácil),

habilmente (de hábil),

ingenuamente (de ingênuo),

lucidamente (de lúcido).

b) Nas palavras derivadas com sufixos (terminações) iniciados por z (-zinho, -zito,         -zada, -zeiro, etc), em que a palavra primitiva (da qual ela derivou) tiver vogais tônicas (vogal que soam forte) com algum acento, estes acentos são E-LI-MI-NA-DOS:

Exemplos:

Aneizinhos (de anéis),

avozinha (de avó),

bebezito (de bebê),

cafezada (de café),

chazeiro (de chá).

Auxílio: Laércio M. Campos.

Base XIV

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Do trema

1) Não existe mais o trema em língua portuguesa. Ele servia para destacar a pronúncia do u nas combinações que, qui, gue e gui.

2) Mantém-se apenas em:

a) Nomes próprios:

Exemplos:

Bündchen

Schönberg

Müller

Hübner

b) Derivados de nomes próprios:

Exemplos:

mülleriano

hübneriano

3) A partir de agora escreve-se:

Aguentar

Ambiguidade

Bilíngue

Cinquenta

Consequência

Eloquente

Enxágue

Frequentar

Linguiça

Linguística

Pinguim

Sequestro

Tranquilo

Ubiquidade.

Base XV

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Do hífen em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares.

1) Emprega-se o hífen nas palavras compostas por palavras novas formadas pela união de dois elementos distintos de natureza nominal (nome), adjetival, numeral ou verbal, constituem uma oração (frase) com significado e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido:

Exemplos:

Arco-íris;

Amor-perfeito;

Norte-americano;

Azul-escuro;

Guarda-chuva.

Observação.: Certas palavras compostas, em relação às quais se perdeu a noção de composição, grafam-se juntamente por já estarem aglutinadas, ligadas uma a outra:

Exemplos:

Girassol;

Madressilva;

Mandachuva;

Pontapé;

Paraquedista.

2) Emprega-se o hífen nos nomes próprios compostos de lugar iniciados pelos adjetivos grã, grão ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigo:

Exemplos:

Grã-Bretanha;

Abre-Campo;

Quebra-Costas;

Baía de Todos-os-Santos;

Entre-os-Rios.

Observação.: Os outros Nomes próprios compostos de lugar escrevem-se com os elementos separados, sem hífen:

Exemplos:

América do Sul;

Belo Horizonte;

Cabo Verde;

Castelo Branco.

O topônimo (nome próprio de lugar) Guiné-Bissau é, contudo, uma exceção consagrada pelo uso.

3) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento:

Exemplos:

Abóbora-menina;

Couve-flor;

Erva-doce;

Erva-do-chá;

Andorinha-grande;

Cobra-capelo;

Formiga-branca;

Andorinha-do-mar;

Cobra-d’água.

4) Emprega-se o hífen nos compostos com os advérbios bem e mal, quando estes formam com o elemento que se lhes segue uma unidade (tanto do ponto de vista da palavra quanto de seu significado) e eles se iniciam por vogal ou h. No entanto, nem sempre o advérbio bem, ao contrário de mal, aglutina-se (fica ligado) com palavras começadas por consoante.

Exemplos:

Bem-estar;

Bem-humorado;

Mal-estar;

Mal-humorado;

Bem-criado (cf. Malcriado);

Bem-ditoso (cf. Malditoso);

Bem-falante (cf. Malfalante);

Bem-mandado (cf. Malmandado);

Bem-nascido (cf. Malnascido);

Bem-soante (cf. Malsoante);

Bem-visto (cf. Malvisto).

Observação.:

Em muitos compostos o advérbio bem aparece junto (aglutinado) com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte:

Exemplos:

Benfazejo;

Benfeito;

Benquerença.

5) Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem:

Exemplos:

Além-Atlântico;

Além-fronteiras;

Aquém-mar;

Recém-casado;

Recém-nascido;

Sem-número;

Sem-vergonha.

6) Nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, não se emprega em geral o hífen, salvo algumas exceções já consagradas pelo uso.

Exemplo:

Água-de-colônia,

Arco-da-velha,

Cor-de-rosa,

Mais-que-perfeito,

Pé-de-meia,

Ao deus-dará,

À queima-roupa.

Sirvam, pois, de exemplo de emprego sem hífen as seguintes locuções:

a) Substantivas: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar;

b) Adjetivas: cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho;

c) Pronominais: cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja;

d) Adverbiais: à parte (note-se o substantivo aparte), à vontade, de mais (locução que se contrapõe a de menos; note-se demais, advérbio, conjunção, etc.), depois de amanhã, em cima, por isso;

e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de, apesar de, aquando de, debaixo de, enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a;

f) Conjuncionais: a fim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por conseguinte, visto que.

7) Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando, não propriamente palavras, mas encadeamentos vocabulares (palavras que se ligam segundo a necessidade).

Exemplo:

A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade;

A ponte Rio-Niterói;

O percurso Lisboa-Coimbra-Porto;

A ligação Angola-Moçambique

E também nas combinações históricas ou ocasionais de nomes próprios de lugar (topônimos).

Exemplo:

Áustria-Hungria,

Angola-Brasil,

Tóquio-Rio de Janeiro.

Base XVI

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Do hífen nas formações por prefixação*, recomposição** e sufixação***

A Seguir as regras para o uso do hífen na formação por prefixação, recomposição e sufixação:

1) Usa-se o hífen com os prefixos (ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) em falsos prefixos, de origem latina ou grega (aero-, agro-, arqui-, auto-, hio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, pro-, to-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc).

a) Quando o segundo elemento começa com h:

Exemplos:

Anti-higiênico,

Co-herdeiro,

Contra-harmônico,

b) Quando o prefixo  termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento:
Exemplos:

Antiibérico,

Contraalmirante,

Infraaxilar,

Anteespecular

c) Os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n:
Exemplos:

Circum-escolar,

Circum-murado,

Pan-africano

d) Os prefixos hiper-, inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por r:
Exemplos:

Hiperrequintado,

Interresistente,

Superrevista

e) Os prefixos ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-:

Exemplos:

Ex-diretor,

Ex-hospedeira,

Sota-piloto,

Soto-mestre,

Vice-presidente,

Vizo-rei

f) Os prefixos tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró-, quando o segundo elemento tem vida à parte, ou seja, não se unem com a forma subsequente (Exemplos: predileto, procriar, etc):

Exemplos:

Pós-tônico,

Pré-escolar,

Pré-natal
Pró-africano.

2) Não usa o hífen:

a) Quando o prefixo e falso prefixo acaba em vogal e o segundo elemento inicia por r ou s, ocorre que estas consoantes dobram:

Exemplos:

Antirreligioso,

Antissemita,

Contrarregra

Cosseno.

2. Quando o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente, prática essa, em geral, já adotada também para os termos técnicos e científicos:

Antireo,

Coeducação,

Extraescolar
Aeroespacial.

3) De modo geral não se coloca hífen em sufixos, só se usa o hífen nas palavras terminadas por sufixos de origem tupi-guarani que geram adjetivos, como -açu, -guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou se a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos:

Amoré-guaçu,

Anajá-mirim,

Andá-açu,

Capim-açu.


* Prefixação: Tipo de formação de palavras que ocorre juntando-se um prefixo à palavra, ou seja, a parte adicionada junta-se antes do radical:

Exemplo: normal – anormal

** Recomposição: processo complexo de formação de palavras, são palavras formadas por pseudoprefixos. Consulte a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra para se aprofundar no assunto.

*** Sufixação: Tipo de formação de palavras que ocorre juntando-se um sufixo á palavra, ou seja, a parte adicionada junta-se depois do radical:

Exemplo: normal – normalidade

Base XVII

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Do Hífen na tmese*, na ênclise e com o verbo HAVER

1) Emprega-se o hífen na ênclise, ou seja, quando se usa um verbo + pronome oblíquo átono. Exemplos:

Observou-me com certo interesse.

Posso levá-la para jantar?

Dê-me cinco pães.

2) Também se emprega o hífen na tmese*.

Exemplos:

Dar-te-ei tudo o que precisares.

Encontrar-te-ei na porta do cinema.

Avisá-lo-ei sobre os perigos desta região.

3) Usa-se hífen nas ligações pronominais de ênclise com o advérbio eis (eis-me, ei-lo, etc.) e nas combinações de forma pronominal no-lo, vo-lo, etc.

Exemplos:

Vo-lo tenho dado.

Esperamos que no-lo comprem.

Obs.: Embora o correto seja usar “quere e requere”, hoje em dia usam-se as formas “quer e requer”; sendo que estas primeiras necessitam de hífen quando são usadas na ênclise.

Exemplos:

Quere-o

Requere-o.

4) Não se usa hífen quando se liga a preposição de às formas monossilábicas do presente do verbo haver***.

Exemplos:

Hei de almoçar ao meio-dia hoje.

Hão de viajar amanhã.


* Tmese: partição, por meio do hífen, quando se coloca um pronome oblíquo átono, ou outra partícula, entre o radical (parte que gera outras palavras) e as desinências (nome das flexões verbais.

Exemplos:

Te avisarei (errado) = avisá-lo-ei (correto)

Te casarei (errado) = casar-te-ei (correto)

*** Ver a conjugação do verbo haver.

Base XVIII

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Apóstrofo

1) Casos do uso de apóstrofo:

a) Usa-se para combinações e uniões de vocábulos distintos.

Exemplos:

d’Os Lusíadas;

d’Os Sertões;

n’Os Lusíadas;

n’Os Sertões;

pel’Os Lusíadas.

b) Usa-se em contração e em união com formas pronominais para dar realce.

Exemplos:

d’Ele;

n’Ele;

d’Aquele;

n’Aquela.

c) Emprega-se em ligações com as pessoas santo e santa.

Exemplos:

Sant’Ana;

Sant’Iago.

d) Emprega-se para eliminar o e da preposição de, em combinações com substantivos.

Exemplos:

estrela-d’alva;

copo-d’água;

pau-d’alho;

mãe-d’água.

2) Casos em que não se usa o apóstrofo:

a) Em uniões perfeitas.

Exemplos:

do;

da;

dos;

das;

deles;

disso;

daquele;

daqui;

no;

na;

neles;

nestas;

nessa;

noutros;

numa;

nalguns.

Obs.: Pode acontecer de essas palavras estarem integradas em construção de infinitivo flexionado (denominado pelas gramáticas de infinitivo pessoal, quando o verbo no infinitivo tem sujeito e faz a concordância com ele), assim, não se emprega o apóstrofo, nem se une a preposição com a forma imediata, escrevendo-se estas duas separadamente.

Exemplos:

a fim de [ele] [entender];

(suj.)   (verbo)

em virtude de [os nossos amigos] [serem] corajosos.

(suj.)            (verbo)

Base XIX

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Das minúsculas e maiúsculas

1) A letra maiúscula pode ser usada no início:

a) Do nome, sobrenome ou apelido de uma pessoa (real ou inventada ou de um ser com características e forma própria de pessoa (personificado).

Exemplos:

Pedro Álvares Cabral;

D. Quixote;

Zeus;

Curupira;

Hércules.

b)       Do nome de um lugar, país, cidade (reais ou inventados).

Exemplos:

Cachoeiro de Itapemirim;

Rio de Janeiro;

Rio Novo do Sul;

Brasília;

Atlântida.

c)       Em nomes de seres, objetos ou animais inventados (mitológicos) ou com forma ou características de pessoa (antropomorfizados ou personificados).

Exemplos:

Netuno;

Adamastor.

d)       Em nomes de instituições, associações ou fundações.

Exemplos:

Instituto Federal do Espírito Santo;

INSS;

Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previdência Social.

e)       Em nomes de festas e festivais religiosos.

Exemplos:

Natal;

Páscoa;

Todos os Santos;

Corpus Christi.

f)         Em títulos de periódicos (para especificar o que é certa palavra).

Exemplos:

O Estado de São Paulo;

A Cidade do Rio de Janeiro;

O Primeiro de Janeiro (dia).

g)       Nos pontos cardeais (Norte, Sul, …) ou palavras de mesmo sentido, quando usadas para falar de um lugar

Exemplos:

Nordeste (em vez de nordeste do Brasil);

Ocidente (ocidente europeu);

Oriente (oriente asiático).

h)       Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionais em letras maiúsculas (no início, no meio, no fim ou na sigla toda)

Exemplos:

ONU;

H2O;

Sr.;

V. Exª;

N;

S,;

E;

W.

2) A letra minúscula pode ser usada no início de um parágrafo:

a)       Quando está listada ordinariamente (em números ordinais).

Exemplos:

1º;

2º;

3º.

b)       Nos nomes de dias, meses e estações do ano.

Exemplos:

terça-feira;

agosto;

verão.

c) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano.

d)       Nos pontos cardeais

Exemplos:

norte;

sul;

sudoeste.

e)       Nas formas de tratamento (Sr., Dr., Exª., …)

doutor Joaquim da Silva;

senhor Antonio da Fonseca.

3) É opcional o uso da letra maiúscula ou minúscula (pode-se escolher qual das duas se  vai usar):

a)       Em palavras usadas demonstrando respeito, aulicamente (reverencialmente – na verdade, títulos) ou de acordo com a posição social (ou nível de poder ou de importância (hierarquicamente) em nomes de lugares públicos, em nomes de igrejas (ou templos), e em nomes de edifícios (ou prédios)

Exemplos:

Rua (ou rua) da Liberdade;

Igreja (ou igreja) do Bonfim;

Palácio (ou palácio) do Planalto;

Cardeal ou cardeal.

b)       Em nomes de livros, sendo só a primeira palavra escrita com maiúscula

Exemplos:

Memórias póstumas (ou Póstumas) de Brás Cubas;

Menino do Engenho (ou engenho).

c)       Nos nomes de matérias de cursos ou escolas (que também podem ser escritos com maiúscula)

Exemplos:

matemática (ou Matemática);

geografia (ou Geografia);

informática (ou Informática).

d)       Em nomes de santos

Exemplos:

santo (ou Santo) Expedito.

Obs.:Essas regras não impedem (obstam) que obras especializadas observem regras próprias que venham de códigos ou normalizações específicas, que procedem de entidades científicas ou normalizadoras, reconhecidas internacionalmente (ABNT ou ISO).