Base XVIII

Autor: ronaldo jr.  //  Categoria: Língua Portuguesa

Apóstrofo

1) Casos do uso de apóstrofo:

a) Usa-se para combinações e uniões de vocábulos distintos.

Exemplos:

d’Os Lusíadas;

d’Os Sertões;

n’Os Lusíadas;

n’Os Sertões;

pel’Os Lusíadas.

b) Usa-se em contração e em união com formas pronominais para dar realce.

Exemplos:

d’Ele;

n’Ele;

d’Aquele;

n’Aquela.

c) Emprega-se em ligações com as pessoas santo e santa.

Exemplos:

Sant’Ana;

Sant’Iago.

d) Emprega-se para eliminar o e da preposição de, em combinações com substantivos.

Exemplos:

estrela-d’alva;

copo-d’água;

pau-d’alho;

mãe-d’água.

2) Casos em que não se usa o apóstrofo:

a) Em uniões perfeitas.

Exemplos:

do;

da;

dos;

das;

deles;

disso;

daquele;

daqui;

no;

na;

neles;

nestas;

nessa;

noutros;

numa;

nalguns.

Obs.: Pode acontecer de essas palavras estarem integradas em construção de infinitivo flexionado (denominado pelas gramáticas de infinitivo pessoal, quando o verbo no infinitivo tem sujeito e faz a concordância com ele), assim, não se emprega o apóstrofo, nem se une a preposição com a forma imediata, escrevendo-se estas duas separadamente.

Exemplos:

a fim de [ele] [entender];

(suj.)   (verbo)

em virtude de [os nossos amigos] [serem] corajosos.

(suj.)            (verbo)