Base I
Do Alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados.
1) O alfabeto agora é formado por vinte e seis letras, cada uma delas contendo uma forma maiúscula e outra minúscula:
Exemplo:
a-A; b-B; c-C; d-D; e-E; f-F; g-G; h-H; i-I; j-J; k-K; l-L;m-M; n-N; o-O; p-P; q- Q; r-R; s-S; t-T; u-U; v-V; w-W; x-X; y-Y; z-Z
Obs: 1. Usa-se também o -ç (cê cedilhado, e os dígrafos: –rr(erre duplo); -ss(esse duplo); -ch(cê-agá); -lh(ele-agá); -gu(guê-u); -nh(êne-agá); -qu(quê-u)
2) As letras –k,-w e -y, serão usadas nos seguintes casos especiais:
a) Em nomes próprios de pessoas originadas de outras línguas e seus derivados.
Exemplo:
Franklin, frankliniano;
Kant, kantismo;
Darwin, Darwinismo.
b) Em nomes próprios de lugares originados de outras línguas e seus derivados.
Exemplo:
Kwanza, Kuwait, kuwaitiano;
Malawi, malawiano
c) Em siglas, símbolos e em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.
Exemplo:
TWA, KLM;
K-potássio (de kalium), W-oeste (West);
kg-quilograma, km-quilómetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard);
Watt.
3) Para ficar igual a regra anterior (regra 2), continuam no nosso vocabulário palavras que foram feitas/combinadas a partir de outras palavras, mantendo suas grafias, como:
Exemplo:
Nacionalidade de uma pessoa (Brasil – Brasileira) e com palavras como Comtista – de Comte; garrettiano – de Garrett.
4) Os dígrafos finais de origem Hebraica -ch,-ph e -th podem ser usados em formas linguísticas da tradição da bíblia como Baruch, Loth, Moloch, Ziph. Se qualquer um desses dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo, elimina-se: –José, -Nazaré, em vez de -Joseph, -Nazareth; e se algum deles, por força do uso, permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: –Judite, em vez de –Judith.
- As consoantes finais grafadas -b, –c, –d, –g e –t mantêm-se, quer sejam mudas, nas formas antigas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropônimos (Nomes próprios de pessoa) e topônimos (Nomes próprios de Lugar) da tradição bíblica:
Exemplo:
Jacob,
Job,
Moab,
Isaac;
David,
Gad;
Gog,
Magog;
Bensabat,
Josafat
Nada impede, entretanto, que esses antropônimos sejam usados sem a consoante final:
Exemplo:
Jó,
Davi,
Jacó.
6) Recomenda-se que os topônimos (Nomes próprios de Lugar) de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas nativas do país, quando antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente.
Exemplo:
Anvers, substituído por Antuérpia;
Cherbourg, por Cherburgo;
Garonne, por Garona;
Genève, por Genebra;
Jutland, por Jutlândia;
Milano, por Milão;
München, por Munique;
Torino, por Turim;
Zürich, por Zurique.