Do Hífen na tmese*, na ênclise e com o verbo HAVER
1) Emprega-se o hífen na ênclise, ou seja, quando se usa um verbo + pronome oblíquo átono. Exemplos:
Observou-me com certo interesse.
Posso levá-la para jantar?
Dê-me cinco pães.
2) Também se emprega o hífen na tmese*.
Exemplos:
Dar-te-ei tudo o que precisares.
Encontrar-te-ei na porta do cinema.
Avisá-lo-ei sobre os perigos desta região.
3) Usa-se hífen nas ligações pronominais de ênclise com o advérbio eis (eis-me, ei-lo, etc.) e nas combinações de forma pronominal no-lo, vo-lo, etc.
Exemplos:
Vo-lo tenho dado.
Esperamos que no-lo comprem.
Obs.: Embora o correto seja usar “quere e requere”, hoje em dia usam-se as formas “quer e requer”; sendo que estas primeiras necessitam de hífen quando são usadas na ênclise.
Exemplos:
Quere-o
Requere-o.
4) Não se usa hífen quando se liga a preposição de às formas monossilábicas do presente do verbo haver***.
Exemplos:
Hei de almoçar ao meio-dia hoje.
Hão de viajar amanhã.
* Tmese: partição, por meio do hífen, quando se coloca um pronome oblíquo átono, ou outra partícula, entre o radical (parte que gera outras palavras) e as desinências (nome das flexões verbais.
Exemplos:
Te avisarei (errado) = avisá-lo-ei (correto)
Te casarei (errado) = casar-te-ei (correto)
*** Ver a conjugação do verbo haver.
agosto 27th, 2010 at 12:47
oficie-
-se está certo