Base XVII

Author: ronaldo jr.  //  Category: Língua Portuguesa

Do Hífen na tmese*, na ênclise e com o verbo HAVER

1) Emprega-se o hífen na ênclise, ou seja, quando se usa um verbo + pronome oblíquo átono. Exemplos:

Observou-me com certo interesse.

Posso levá-la para jantar?

Dê-me cinco pães.

2) Também se emprega o hífen na tmese*.

Exemplos:

Dar-te-ei tudo o que precisares.

Encontrar-te-ei na porta do cinema.

Avisá-lo-ei sobre os perigos desta região.

3) Usa-se hífen nas ligações pronominais de ênclise com o advérbio eis (eis-me, ei-lo, etc.) e nas combinações de forma pronominal no-lo, vo-lo, etc.

Exemplos:

Vo-lo tenho dado.

Esperamos que no-lo comprem.

Obs.: Embora o correto seja usar “quere e requere”, hoje em dia usam-se as formas “quer e requer”; sendo que estas primeiras necessitam de hífen quando são usadas na ênclise.

Exemplos:

Quere-o

Requere-o.

4) Não se usa hífen quando se liga a preposição de às formas monossilábicas do presente do verbo haver***.

Exemplos:

Hei de almoçar ao meio-dia hoje.

Hão de viajar amanhã.


* Tmese: partição, por meio do hífen, quando se coloca um pronome oblíquo átono, ou outra partícula, entre o radical (parte que gera outras palavras) e as desinências (nome das flexões verbais.

Exemplos:

Te avisarei (errado) = avisá-lo-ei (correto)

Te casarei (errado) = casar-te-ei (correto)

*** Ver a conjugação do verbo haver.

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One Response to “Base XVII”

  1. PAULO CESAR DE OLIVEIRA Says:

    oficie-
    -se está certo

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